Os puristas atentos ao detalhe vão dizer que o Snob não está igual. Os toldos em arco são novos, os sofás já não afundam, não existe o veludo verde sobre as mesas, nem a alcatifa desbotada por décadas de encontros boémios e tertúlias entre jornalistas, políticos e artistas que deram fama ao bar-restaurante da Rua de O Século, em Lisboa, inaugurado em 1964. Não tem, sobretudo, o senhor Albino a vir abrir-nos a porta ao soar da campainha nem a trazer-nos o tradicional bife à Snob.
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