Como montar uma campanha a Belém sem máquina partidária? “Praticamente não se monta”

A ausência de uma grande estrutura partidária afecta as candidaturas à Presidência, que têm de recorrer, em alternativa, a pessoas com redes de contactos e ao financiamento de apoiantes.

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Ana Gomes foi uma das candidatas à Presidência que concorreu sem o apoio de um dos grandes partidos Rui Gaudêncio
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Os potenciais candidatos às eleições presidenciais de 2026 começam a perfilar-se e, entre aqueles que não têm partido, como o almirante Gouveia e Melo, ou as várias figuras do PS que admitem avançar, podem vir a existir candidatos a Belém sem apoio partidário, como, de resto, tem acontecido nas eleições à Presidência da República. Mas como é que se monta uma campanha presidencial sem uma grande máquina logística por trás? Duas ex-candidatas presidenciais e um consultor político confessam ao PÚBLICO que não é tarefa fácil. Mas o apoio dos militantes faz diferença, como as sondagens, que podem atrair financiadores.

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