Museus e Monumentos de Portugal abre última fase de concursos para directores

Candidaturas para um leque final de sete equipamentos, entre os quais o Convento de Cristo, o Mosteiro da Batalha, o Panteão Nacional e a Fortaleza de Sagres, estarão abertas até 8 de Janeiro.

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O Convento de Tomar é um dos sete monumentos abrangidos pela última fase dos concursos Rui Gaudêncio
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A Museus e Monumentos de Portugal (MMP) abriu esta terça-feira os últimos sete concursos internacionais que completam o processo de selecção de novas direcções para os equipamentos sob a tutela desta empresa pública.

Até 8 de Janeiro, estão abertas as candidaturas para as direcções do Convento de Cristo, em Tomar, do Mosteiro de Alcobaça, do Mosteiro da Batalha, da Fortaleza de Sagres, em Vila do Bispo, do Panteão Nacional, em Lisboa, do Museu Nacional da Música e do Palácio Nacional de Mafra.

"A avaliação dos candidatos compete a um júri composto por elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do sector", precisa a MMP em comunicado, salientando que a selecção de jurados resultou de uma parceria entre a empresa pública, a Associação Portuguesa de Museologia, o Conselho Internacional de Museus, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios e a Associação Profissional de Conservadores-Restauradores.

De acordo com o cronograma da última fase de concursos, a decisão será tomada entre 27 de Fevereiro e 17 de Março e o mandato dos novos dirigentes deverá iniciar-se a 1 de Abril, por um prazo de três anos.

A primeira fase de concursos internacionais abriu em Agosto, para as direcções do Laboratório José de Figueiredo, do Museu de Alberto Sampaio e do Paço dos Duques e Castelo de Guimarães, estando ainda por revelar os resultados do processo, embora o cronograma definisse que a fase de decisão e nomeação deveria estar concluída até 5 de Novembro, com o início de funções previsto para 15 desse mesmo mês.

Na semana passada, em respostas à Lusa, fonte oficial da MMP dizia que a empresa contava "em breve anunciar primeiros nomes dos directores seleccionados neste âmbito, cujos mandatos se iniciarão ao longo dos primeiros meses de 2025".

No começo do ano, entrou em vigor a nova orgânica do património cultural em Portugal, com a extinção da Direcção-Geral do Património Cultural e a entrada em funções de duas novas entidades: a empresa pública MMP e o instituto público Património Cultural.