A queda da dinastia Assad
Bashar sai da História como um sanguinário tirano, mas começou por ser um “presidente acidental”. E acabou como um “pau mandado” nas mãos dos generais russos, do Hezbollah ou dos aliados iranianos.
Bashar al-Assad, derrotado no domingo pelos rebeldes islamistas e hoje refugiado na Rússia, não é uma personalidade particularmente interessante. Mais do que a derrota de um autocrata responsável pela destruição do seu país, trata-se do fim do poder dos alauitas, uma comunidade minoritária que, com 10% da população, dominou o país desde 1970. O que torna real o risco de desintegração da Síria. É também o fim de uma guerra cruel que terá feito perto de meio milhão de mortos, 5,6 milhões de refugiados e 6,2 milhões de deslocados.
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