Telma Monteiro: começou tarde, caiu muito e levantou-se sempre

Aos 38 anos, a mais titulada judoca portuguesa anunciou o final de carreira, deixando um legado na modalidade que será difícil de igualar. Foi uma lutadora dentro e fora do tatami.

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Telma Monteiro durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro KAI PFAFFENBACH / REUTERS
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“Eu vim para ficar.” Foi o grito de pós-guerra que Telma Monteiro soltou quando conquistou a única medalha olímpica da sua carreira em 2016. Podia bem ter sido dito aos 14 anos, a idade com que Telma se iniciou no judo e em que, como a própria disse em tempos, começou logo a escrever antes de aprender o abecedário. Nesta segunda-feira, Telma Monteiro, de 38 anos, anunciou o final de uma carreira brilhante cheia de dias longos, mas não será o adeus ao judo. Vai continuar como coordenadora de judo do Benfica, o seu clube dos últimos 17 anos. “Termino a minha carreira como queria”, disse na sua mensagem de despedida. “Com a sensação que dei tudo o que tinha de dar, e foi como tinha de ser.”

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