Rapper Jay-Z acusado de violar rapariga de 13 anos

Músico enfrenta novas acusações. Alegado ataque terá acontecido na companhia de Sean “Diddy” Combs, numa festa em 2000. Magnata da música diz-se inocente e vítima de uma tentativa de chantagem.

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Jay-Z fotografado em Londres já este ano Hannah McKay/REUTERS
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Um processo judicial revisto e alterado, apresentado no tribunal federal no domingo, alega que o magnata do rap Jay-Z violou uma adolescente de 13 anos, na companhia de Sean "Diddy" Combs, durante uma festa em 2000.

Jay-Z negou as alegações nas redes sociais e criticou a acção judicial, dizendo que faz parte de uma "tentativa de chantagem" por parte do advogado da queixosa. Os advogados de Jay-Z não responderam a um pedido de comentário face a esta acusação.

A acção judicial foi originalmente intentada em Outubro, no distrito Sul de Nova Iorque, e, nessa altura, não nomeava Jay-Z como co-arguido, embora o processo agora apresentado diga que o rapper foi identificado como "Celebridade A" na queixa original.

Combs negou todas as acusações contra ele, incluindo esta, também em Outubro. Actualmente, o músico encontra-se detido sob acusações federais de tráfico sexual, perante as quais também se declarou inocente.

A acção judicial apresentada no domingo alega que a rapariga, que não é nomeada, foi drogada e violada por Jay-Z e Combs numa festa organizada pelo segundo a seguir aos MTV Music Awards de 2000, cerimónia que teve lugar em Nova Iorque.

Tony Buzbee, o advogado do Texas que representa a agora mulher que alega ter sido violada há 24 anos, levantou já pelo menos 20 acções civis contra Combs acusando-o de má conduta sexual.

Num e-mail enviado à Reuters, Buzbee disse que o processo de Jay-Z "fala por si". "Trata-se de um assunto muito sério que será objecto de litígio em tribunal", escreveu Buzbee.

Na sua acção judicial agora sujeita a alterações, Buzbee afirma que o seu escritório enviara já a Jay-Z uma carta a tentar mediar um acordo.

Segundo o mesmo processo judicial, Jay-Z respondeu a essa carta movendo uma acção contra Buzbee e "orquestrando uma conspiração de assédio" contra este advogado e outros da sua firma, o que, segundo o representante da queixosa, constitui uma táctica de intimidação destinada a silenciar a sua cliente.

Num post nas redes sociais, Buzbee disse já que a alegada vítima de violação que representa "nunca exigiu um cêntimo" de Jay-Z, escrevendo que "ela apenas procurou uma mediação confidencial".

Na semana passada, Buzbee intentou uma acção judicial contra a firma de advogados Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, que representa Combs e Jay-Z, acusando a equipa jurídica deste escritório de assediar os seus colegas, os seus clientes e a sua família.

A Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan não respondeu aos pedidos de comentário da Reuters.

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