O radicalismo populista combate-se com respostas às necessidades das pessoas

Os próprios sindicatos estão sob coacção do radicalismo populista dos movimentos inorgânicos, que põem em causa o seu papel na democracia.

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Na terça-feira, viveu-se um momento de escalada da radicalização da sociedade portuguesa. Um grupo vasto de bombeiros sapadores, entidade que faz parte das forças de protecção civil e cujos membros são funcionários públicos, decidiu fazer uma manifestação não-autorizada, ou seja, não participada à Câmara de Lisboa. Apresentaram-se fardados, com cara tapada, lançaram petardos e fumos, acenderam e transportaram tochas. Fechando a Avenida João XXI, furaram uma barreira policial de agentes da PSP, cercaram o Campus XXI, edifício-sede do Governo, onde decorria uma reunião negocial sobre carreiras profissionais e vencimentos entre representantes sindicais do sector e dois membros do executivo, a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, e o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias. Comportando-se como arruaceiros, usando meios violentos, assustaram e intimidaram as pessoas que vivem e trabalham na área e perturbaram o funcionamento das aulas na Escola Secundária Dona Filipa de Lencastre.

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