Ventos de mudança sopram em Moçambique, mas a polícia continua a reprimir

Nova fase de protestos convocada por Mondlane, recebida com nova dose de violência, alastraram-se a locais impensáveis do “Frelimistão”. Os mortos da repressão policial já superam a centena.

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A polícia moçambicana recorreu, ao final da tarde, a gás lacrimogéneo e tiros para dispersar centenas de manifestantes na Avenida Acordos de Lusaka, no centro de Maputo Paulo Julião/Lusa
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Noventa mortes depois e quase 300 pessoas atingidas a tiro pela polícia, os protestos pós-eleitorais de Moçambique não dão sinal de abrandar. Os primeiros três dias da nova fase de protestos convocada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que vai durar até dia 11, chegaram mesmo a zonas onde até agora a Frelimo reinava como dona e senhora.

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