Partidos voltam a criticar protesto do Chega, mas ninguém ousa criar sanções
Apenas a deputada do PAN, Inês de Sousa Real, defende que o Chega violou a lei da propaganda política e pode ter infringido a lei dos crimes da responsabilidade dos titulares de cargos políticos.
Depois da polémica no plenário na sexta-feira passada, todos os partidos voltaram a criticar nesta quarta-feira, na conferência de líderes, a forma como o Chega ocupou as janelas das fachadas principais da Assembleia da República (AR) com tarjas contra a aprovação do fim do corte de 5% nos salários de políticos e gestores públicos. Mas mais nenhum passo foi dado, acabando por haver novamente uma espécie de reflexão, agora olhando o assunto à distância. Nem mesmo a deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, voltou a avançar com a promessa de apresentar uma queixa-crime contra o partido, como fizera na passada semana.
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