Partidos voltam a criticar protesto do Chega, mas ninguém ousa criar sanções

Apenas a deputada do PAN, Inês de Sousa Real, defende que o Chega violou a lei da propaganda política e pode ter infringido a lei dos crimes da responsabilidade dos titulares de cargos políticos.

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Rui Gaudêncio - 29 Novembro 2024 - PORTUGAL, Lisboa - Assembleia da República - OE2025 - Votação final global do Orçamento do Estado 2025 - Acção do Chega, que colocou do lado de fora e dentro do Parlamento tarjas de protesto contra o fim do corte de 5% dos salários dos políticos. Deputado e presidente do Chega André Ventura à janela. Rui Gaudêncio
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Depois da polémica no plenário na sexta-feira passada, todos os partidos voltaram a criticar nesta quarta-feira, na conferência de líderes, a forma como o Chega ocupou as janelas das fachadas principais da Assembleia da República (AR) com tarjas contra a aprovação do fim do corte de 5% nos salários de políticos e gestores públicos. Mas mais nenhum passo foi dado, acabando por haver novamente uma espécie de reflexão, agora olhando o assunto à distância. Nem mesmo a deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, voltou a avançar com a promessa de apresentar uma queixa-crime contra o partido, como fizera na passada semana.

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