Este fascínio português por “homens que mandam” mete algum medo
Toda a coreografia que o almirante fez durante as vacinas – era a “guerra” dele – remete-nos para esse imaginário do “homem que manda”, aliás o mesmo imaginário que Cavaco Silva explorou à exaustão.
Há muitos anos que tenho a convicção de que a tolerância dos portugueses com a ditadura foi imensa e que a fúria revolucionária a que assistimos em 1974/1975 foi um epifenómeno.
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