Uma noite com os “detectives” do lixo em Lisboa. “As pessoas têm muito menos civismo”

Com a capital em plena “crise do lixo”, a câmara tenta mostrar serviço na inspecção às infracções. Entre a sensibilização e a penalização, os fiscais fazem o que podem para acabar com a incivilidade.

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Equipa de fiscalização da higiene urbana inspecciona eco-ilha em Arroios, onde haveriam de ser detectadas infracções Nuno Ferreira santos
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Após a acção de fiscalização, foi accionada uma equipa de limpeza que retirou os detritos em redor da eco-ilha Nuno Ferreira Santos
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Em busca de evidências que possam ligar o lixo encontrado fora do sítio aos responsáveis por essa infracção Nuno Ferreira Santos
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Após a acção de fiscalização, foi accionada uma equipa de limpeza que retirou os detritos em redor da eco-ilha Nuno Ferreira Santos
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Em busca de evidências que possam ligar o lixo encontrado fora do sítio aos responsáveis por essa infracção Nuno Ferreira Santos
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O cenário, apesar de familiar aos lisboetas, não deixa de ser aparatoso. Chegados junto da ecoílha situada na intersecção das ruas Francisco Sanches e Cavaleiro de Oliveira, em Arroios, os fiscais da higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa deparam-se com uma pequena montanha de sacos de lixo e detritos dos mais variados géneros e feitios, em redor dos contentores. “Isto está tudo espalhado à volta e, ainda por cima, o contentor está vazio”, constata Fátima Marques, 56 anos. De x-acto em punho em mãos protegidas por luvas, ela e os colegas rasgam sacos de plástico e, com a ajuda das lanternas dos telemóveis, espreitam para o seu interior. Buscam provas que liguem os despojos a uma morada, pessoa ou empresa.

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