António Mendes, uma obra a redescobrir para lá da colaboração com Manoel de Oliveira
Arquivo do director de fotografia de Douro, Faina Fluvial e Aniki-Bóbó foi doado ao Museu de Serralves. É o espólio de um nome fundamental da fotografia portuguesa de meados do século XX.
Ainda que seja cedo para uma avaliação mais depurada, António Preto vê na obra fotográfica de António Mendes (1900-1979) “uma peça incontornável na história da fotografia portuguesa da primeira metade do século XX”. É esta a convicção do director da Casa do Cinema Manoel de Oliveira (CCMO), partilhada esta quinta-feira com o PÚBLICO nos bastidores da instituição de Serralves enquanto nos mostra uma selecção de tiragens originais, todas a preto e branco, das perto de 1500 imagens produzidas por António Mendes entre 1925 e 1965, mas com especial incidência nas décadas de 30 e 40.
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