Canárias bate recordes de migração: mais de 41.500 pessoas foram resgatadas este ano

A rota mais perigosa do mundo está mais activa do que nunca – e também mais mortal. São cada vez mais as crianças e jovens não acompanhados que chegam ao arquipélago, nem sempre bem acolhidas.

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Os "cayucos" navegam centenas de quilómetros enfrentando todos os perigos e nem sempre chegam ao destino Borja Suarez / REUTERS
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É difícil fazer a contabilidade: todos os dias – e hoje não foi excepção – estão a chegar às Canárias botes carregados de homens, mulheres e crianças que se aventuram pela rota mais perigosa do mundo. Mais de 41.500 migrantes da África Subsariana, mas também da Ásia, foram resgatados este ano na região, um recorde absoluto desde que, há duas décadas, se começaram a verificar chegadas de “cayucos” às praias do arquipélago espanhol.

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