Com a dança, Paulo Ribeiro atravessa o século XX
Primeira peça de uma trilogia numa exploração mais íntima entre dança e música, Maurice Accompagné, com estreia sábado, em Coimbra, olha para trás procurando entrever o futuro.
Maurice Accompagné começa por quatro corpos desacompanhados. Dois bailarinos (Diogo M. Santos e Rodrigo Loureiro) e duas bailarinas (Liliana Oliveira e Marta Cardoso), à vez, apoderam-se do palco e reclamam aquele espaço para quatro solos. Embora com características próprias, são quatro solos que parecem perscrutar, a medo e com uma cautela que tresanda a incerteza, os limites que os/as rodeiam, a liberdade de que dispõem, o lugar que podem ocupar, a identidade que lhes é permitido forjar e os gestos que podem desenhar na mais absoluta solidão.
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