Estamos a fazer swipe left às aplicações de encontros? #ComoAssim

Neste episódio de #ComoAssim, procuramos perceber se existe cansaço à volta das aplicações de encontros. Estaremos a voltar à forma analógica de conhecer pessoas?

A era aplicações de encontros estará a chegar ao fim? Em Maio, um inquérito da Forbes Health a mil utilizadores norte-americanos concluiu que grande parte da Geração Z está cansada das aplicações de encontros. A dificuldade em encontrar uma boa ligação nas aplicações é apontada como a maior explicação para o cansaço.

O fenómeno verifica-se também no negócio: desde que entrou na bolsa, em 2021, até agora, o valor das acções do Bumble caiu 92%. Já a Match Group, a empresa dona do Tinder e de outras apps de encontros, caiu cerca de 80% desde a mesma altura.

Mas há alternativas a este género de aplicações a reunir cada vez mais interessados: grupos de corrida ou caminhada especiais para solteiros, festas exclusivas, jantares de grupo para desconhecidos ou até mesmo aplicações “normais” que são utilizadas para conhecer pessoas.

Há ofertas para todos os gostos, mas a promessa é a mesma: ajudar-nos a criar ligações reais a começar no mundo real.

Mas de onde vem este cansaço à volta das aplicações de encontros? Estaremos a voltar, de vez, à forma analógica de conhecer pessoas?

Neste episódio de #ComoAssim, participamos num dos jantares que todas as semanas juntam estranhos à mesma mesa na cidade do Porto. Ouvimos também Rita Sepúlveda, autora do livro Swipe, Match, Date, um homem que caminha para o seu quinquagésimo jantar com desconhecidos e a psicóloga Luana Cunha Ferreira, terapeuta familiar e professora na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.


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