IRC, salários dos políticos e IVA da comida para bebés. Os recuos do PS no Orçamento
No caminho até à viabilização do OE2025 na votação final global, o PS vai somando vários recuos, da “linha vermelha” no IRC à substituição das suas próprias propostas.
O caminho do PS na negociação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) teve algumas aproximações e cedências ao Governo e, mais recentemente, vários recuos – uns com mais peso político do que outros. Enquanto ainda decorre a fase de votação na especialidade, a bancada socialista já mudou pelo menos quatro decisões e ignorou as suas próprias linhas vermelhas. A viabilização da proposta do Governo de redução do IRC de 21% para 20% ― o PS tinha decidido votar contra ― e a cedência ao PSD no fim do corte de 5% nos salários dos políticos já em Janeiro são os exemplos mais evidentes. Mas há mais. O PS cedeu também à pressão da banca e recuou na proposta que tinha apresentado para acabar com as comissões nos reembolsos antecipados do crédito da casa a taxa fixa.
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