Num 25 de Novembro de divisões, também houve tentativas de “reconciliação”

Da aula de História de Marcelo à leitura ideológica de cada partido sobre a data, o Parlamento uniu-se na homenagem a Eanes e Soares. Mas a esquerda não quer repetir a cerimónia.

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O Parlamento foi decorado com rosas brancas, mas houve deputados à esquerda que levaram cravos JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
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Como já se previa, a sessão solene evocativa do 25 de Novembro caiu numa polarização entre aqueles que defendem que foi nesta data que se consolidou a democracia e aqueles que, criticando a adulteração da história feita pela cerimónia, consideram que foi o 25 de Abril que permitiu a construção do Estado de direito democrático. Houve, ainda assim, um reconhecimento da importância de ambas as datas pela maioria e apelos à concórdia para que não se criem divisões e reabram feridas passadas.

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