Vitória de Trump é clara, mas está longe de ser “esmagadora” e “sem precedentes”

Ao contrário do que reivindica, o Presidente eleito dos EUA pode não ter recebido um “mandato poderoso” para impor as suas políticas. Vantagem, a nível nacional, é a terceira mais curta desde 1888.

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Donald Trump e a sua mulher, Melania Trump, pouco antes do discurso de vitória do candidato republicano, na madrugada de 6 de Novembro Callaghan O'Hare / REUTERS
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Tendo como referência as expectativas antes da eleição presidencial de 2024 nos Estados Unidos — quando a generalidade das sondagens teimava em apontar para um empate entre os dois principais candidatos —, a vitória de Donald Trump constituiu o regresso político mais surpreendente de que há memória no país. Ao mesmo tempo, e ao contrário do que Trump e os seus apoiantes têm afirmado, o Presidente eleito dos EUA não irá regressar à Casa Branca, a 20 de Janeiro de 2025, com um “mandato poderoso” para pôr em prática as medidas mais radicais, já que os números da sua vitória contra Kamala Harris estão entre os menos impressionantes dos últimos 136 anos.

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