No Burkina Faso, há zonas onde só se chega com o Exército e uma brigada de desminagem

O padre Jacques Sawadogo diz que nunca viu mercenários russos no seu país, mas lembra que “muitas pessoas no Sahel têm a impressão de que os seus antigos parceiros não os ajudaram o suficiente”.

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O padre Jacques Sawadogo afirma que as "perseguições" dos terroristas "afectam toda a gente, mas a comunidade cristã é a que mais sofre" Armindo Ribeiro/CML
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O padre Jacques Sawadogo passou seis anos numa paróquia em França (Saint-Benoît-d'Hébertot, na Normandia) e desde há dois anos está a fazer o doutoramento na Alemanha, mas continua muito ligado ao que se passa no Burkina Faso, onde regressa por um mês todos os anos para visitar os pais e a sua diocese. Passou por Lisboa, a convite da Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) para chamar a atenção para a perseguição que sofrem os cristãos no seu país, onde parte do território é controlado pelos jihadistas (ligados à Al-Qaeda e ao Daesh) que iniciaram uma guerra contra o Estado burquinês em 2015.

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