Lisboa: no Irú, quem manda é o chef que se identifica como peixeiro
Com apenas oito lugares ao balcão, o restaurante japonês é um omakase: a escolha dos pratos é do cozinheiro, que leva a ideia à letra desde que abriu a casa, com Pedro Lopes, ao jardim das Amoreiras.
A surpresa é saber que não há um menu do dia, que o que se come num dia não é o mesmo da próxima vez que se for ao Irú. Já aconteceu Pedro Binotti não fazer a mise en place, ou seja, não preparar os ingredientes que quer apresentar naquela noite, confessa detrás do balcão do restaurante japonês, que recebe oito clientes de cada vez, só para jantar. Na tabuleta na rua que identifica o espaço, a seguir ao nome do restaurante está a palavra omakase, que significa que o que se comer é da responsabilidade do chef e Binotti leva a ideia à letra desde o dia em que ele e o sócio, Pedro Lopes, abriram portas, por detrás do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. "Eu invento todos os dias. Olho para a bancada e... está tudo certo", diz com alguma calma, enquanto vai preparando os pratos.
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