Vento forte e chuva provocaram 750 ocorrências em todo o país entre domingo e a manhã desta segunda-feira

A maior parte das ocorrências foram quedas de árvores e de estruturas. Não houve registo de vítimas, havendo apenas duas pessoas em Amarante que tiveram de ser realojadas devido a inundação.

Foto
Coimbra foi a região mais afectada, com 129 ocorrências, seguindo-se a Área Metropolitana do Porto, com 90 Tiago Bernardo Lopes
Ouça este artigo
00:00
01:53

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) registou entre a meia-noite de domingo e as 7h desta segunda-feira 750 ocorrências relacionadas com vento forte e chuva, sem vítimas, sendo a região de Coimbra a mais afectada.

Em declarações à agência Lusa, o oficial de operações da ANEPC, José Costa, adiantou que das 750 ocorrências registadas, 280 foram inundações, 221 quedas de árvores, 192 quedas de estruturas, 51 limpezas de via e nove movimentos de massa.

"O maior número de ocorrências foi registado na Grande Lisboa com 169, seguida de Coimbra com 135 e 92 na Área Metropolitana do Porto", disse José Costa, acrescentando que a situação foi acalmando durante a noite. Segundo a mesma fonte, não há registo de vítimas, apenas alguns danos, ainda não quantificados.

"Tivemos uma situação em Mancelos, na freguesia de Amarante, no distrito do Porto, de duas pessoas que tiveram de ser realojadas devido à inundação da habitação", contou. O oficial de operações da ANEPC disse ainda não haver registo de estradas cortadas por causa do mau tempo.

Entre a meia-noite de domingo e a meia-noite de segunda-feira, já tinham sido registadas 566 ocorrências relacionadas com vento forte e chuva, também sem vítimas. A região de Coimbra foi a mais afectada. Ao longo do dia de domingo foram mobilizados um total de 1.944 operacionais com 765 meios terrestres.

O Norte e o Centro de Portugal continental foram atingidos, entre domingo e esta segunda-feira por uma superfície frontal fria, com vento e chuva por vezes forte e agitação marítima, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em comunicado, o IPMA referiu que a superfície frontal fria estava associada à depressão Bert (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda.

Sugerir correcção
Comentar