Hospital de Leiria com urgência ginecológica fechada no fim-de-semana

Presidente do conselho de administração da ULS diz que constrangimentos devem-se à dificuldade em assegurar as escalas, devido à escassez de recursos humanos, particularmente médicos.

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A urgência ginecológica/obstétrica do hospital de Leiria está fechada até às 9h00 de segunda-feira e a pediátrica encerra entre hoje e as 9h00 de segunda-feira JD JOAQUIM DAMASO
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A urgência ginecológica/obstétrica do hospital de Leiria está fechada até às 9h00 de segunda-feira e a urgência pediátrica encerra entre hoje e as 9h00 de segunda-feira, segundo uma mensagem enviada às corporações de bombeiros da região.

A mensagem, enviada pela Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL), que integra aquele hospital, e à qual a agência Lusa teve acesso, refere que a urgência ginecológica/obstétrica encerra desde as 9h00 deste sábado até às 9h00 de segunda-feira, "por constrangimentos temporários".

Constrangimentos temporários são também a razão apontada para o encerramento da urgência pediátrica a partir das 9h00 de sábado e as 9h00 de segunda-feira.

A cirurgia geral fecha a partir das 8h00 de sábado por um período de 24 horas, igualmente devido a constrangimentos temporários, de acordo com a mesma informação transmitida aos corpos de bombeiros.

De acordo com a informação publicada no Portal do SNS, também a urgência pediátrica de Setúbal, a urgência pediátrica e a de obstetrícia/ginecologia do Beatriz Ângelo (Loures) e a urgência pediátrica de obstetrícia/ginecologia do Barreiro terão constrangimento este fim-de-semana.

O presidente do conselho de administração da ULSRL, Licínio Carvalho, disse à Lusa que "os constrangimentos nas urgências devem-se à dificuldade em assegurar as escalas, devido à escassez de recursos humanos, particularmente médicos, necessários para garantir uma resposta adequada às urgências externas".

"No entanto, nas especialidades referidas, manter-se-á uma equipa médica de residência interna para atender emergências que não possam ser desviadas pelo CODU, dada a sua elevada gravidade", explicou Licínio Carvalho.

De acordo com este responsável, "as restantes situações de urgência serão encaminhadas pelo CODU para os hospitais mais próximos da região com capacidade de resposta".

"Informamos que esta é uma comunicação provisória, sujeita a alterações a qualquer momento, e que estamos a envidar todos os esforços para completar as escalas, de forma a restabelecer a plena capacidade de resposta, o mais rápido possível", adiantou o presidente da ULSRL.