Pediu segurança para manifestantes pró-Palestina no Porto. Acabou expulsa da Assembleia Municipal

Um “acto de censura”, diz cidadã interrompida por criticar executivo e retirada pela Polícia Municipal. Presidente do órgão diz que “há uma urbanidade que tem de ser mantida”.

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“Pedi para me deixar falar”, diz o presidente da Assembleia Municipal do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo. “Depois disso, pela primeira vez, cortei-lhe o microfone”. Miguel Nogueira
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A intervenção de Isabel Oliveira na Assembleia Municipal (AM) do Porto durava há três minutos quando foi interrompida. O presidente daquele órgão, Sebastião Feyo de Azevedo (eleito pelo PSD), avisava que a munícipe, que falava durante o período reservado à intervenção do público, não podia fazer um “ataque” ao executivo, alegando que presidente e vereadores não estavam na sala. “Portanto, eu peço-lhe que veja o que vai dizer”, acrescentava Feyo de Azevedo, já perto do fim da reunião de segunda-feira à noite.

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