Vulcão na Islândia entra em erupção pela décima vez em três anos e lança lava e fumo

Adormecidos durante 800 anos, os sistemas geológicos da zona foram reactivados em 2021 e, desde então, têm entrado em erupção com uma frequência crescente.

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Lava jorra e flui após a erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, perto de Grindavik, na Islândia. Imagem divulgada a 21 de Novembro de 2024 Civil Protection of Iceland / VIA REUTERS
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Lava jorra e flui após a erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, perto de Grindavik, na Islândia. Imagem divulgada a 21 de Novembro de 2024 Civil Protection of Iceland / VIA REUTERS
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Erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, perto de Grindavik, na Islândia. Imagem divulgada a 21 de Novembro de 2024 Civil Protection of Iceland / VIA REUTERS
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Erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, perto de Grindavik, na Islândia. Imagem divulgada a 21 de Novembro de 2024 Civil Protection of Iceland / VIA REUTERS
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Erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, perto de Grindavik, na Islândia. Imagem divulgada a 21 de Novembro de 2024 Civil Protection of Iceland / VIA REUTERS
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Um vulcão perto da capital da Islândia entrou em erupção esta quarta-feira, pela décima vez em três anos, expelindo fontes de lava e fumo, informou o gabinete meteorológico do país. A Islândia, com cerca de 400.000 habitantes, está situada na linha de falha entre as placas tectónicas euro-asiática e norte-americana, o que faz dela um foco sísmico com géisers, fontes de água quente e dezenas de vulcões.

À medida que o magma se acumulava no subsolo, as autoridades tinham alertado para a iminência de actividade vulcânica na península de Reiquiavique, cerca de 30 km a sudoeste da capital Reiquiavique, onde a erupção mais recente só terminou a 6 de Setembro.

As erupções na península de Reiquiavique, conhecidas como erupções fissurais, não afectaram directamente a capital e não provocaram uma dispersão significativa de cinzas para a estratosfera, evitando perturbações no tráfego aéreo.

Adormecidos durante 800 anos, os sistemas geológicos da zona foram reactivados em 2021 e, desde então, têm entrado em erupção com uma frequência crescente, sendo o último surto o sexto até à data, em 2024.

A cidade piscatória vizinha de Grindavik, onde viviam cerca de 4000 pessoas antes da ordem de evacuação de Dezembro do ano passado, continua em grande parte deserta devido à ameaça periódica dos fluxos de lava.

As autoridades islandesas ergueram barreiras para desviar os fluxos de rocha derretida da cidade, bem como de infra-estruturas como uma central eléctrica próxima e a Lagoa Azul, uma estância termal com hotéis e grandes piscinas naturais.

Os cientistas alertaram para o facto de ser provável que Reiquiavique venha a sofrer repetidas erupções vulcânicas durante décadas, ou mesmo séculos.

No entanto, não se espera que as erupções causem o nível de perturbação registado quando o vulcão Eyjafjallajokull explodiu em 2010, espalhando nuvens de cinzas por toda a Europa e paralisando cerca de 100 000 voos em todo o mundo.

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