A actual crise que se vive no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) saltou para as capas dos jornais e para o arranque dos noticiários televisivos quando os profissionais aderiram maciçamente a uma greve às horas extraordinárias. A paralisação, que se prolongou entre os dias 30 de Outubro e 7 de Novembro, levou a que, num só dia (aquele em que a esta paralisação se somou a greve geral da função pública, a 4 de Novembro), mais de mil chamadas de emergência tivessem ficado por atender, tendo-se sucedido nos dias imediatamente a seguir relatos de várias mortes ocorridas em contexto de demora na resposta ao pedido de socorro. Mas as razões que estiveram na base da greve recuam vários anos. O PÚBLICO traça-lhe uma cronologia dos principais acontecimentos que redundaram na actual crise, que obrigou a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a chamar a si a tutela do INEM e a reiterar o propósito de “refundar” este instituto de emergência médica.
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