Herege ou como estragar uma boa ideia

Um resumo do que costuma correr mal na vaga contemporânea do filme de terror “místico”.

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O filme Herege estreia-se esta quinta-feira nas salas de cinema portuguesas
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Herege é quase uma súmula do que costuma correr mal na vaga contemporânea do filme de terror “místico”. A religião é convocada desde o princípio: duas miúdas mórmones (Sophie Thatcher e Chloe East) vão pregar sobre Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador para casa de um Hugh Grant que, como vilão de filme de terror, é um ready made absolutamente acertado, e a melhor ideia do filme (quase um Norman Bates 2.0, até fala da mulher que nunca se vê como Anthony Perkins falava da mãe que estava morta). O que se segue, até sensivelmente meio do filme, é como um debate teológico entre Grant, que se revela um historiador céptico das religiões, muito “profissional” e imaginativo nos instrumentos que usa na sua palestra (vai de jogos de tabuleiro à música, canções dos Hollies, dos Radiohead, de Lana Del Rey), e as duas garotas tenrinhas e genuinamente crentes no seu mormonismo (de que certos aspectos particulares, como a poligamia, são amplamente esventrados pela argumentação de Grant).

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