Metro de Lisboa vigia redes sociais de activistas contra estação no Jardim da Parada

Empresa monitorizou quem se tem oposto publicamente ao projecto de expansão da Linha Vermelha. Visadas vão apresentar queixa judicial. Constitucionalista diz que vigilância “é bizarra e ilegal”.

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As três activistas pela defesa do Jardim da Parada salientam que a sua actuação tem sido sempre realizada dentro do quadro legal Rui Gaudêncio
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O Metropolitano de Lisboa tem vigiado, desde 2022, a actividade nas redes sociais de três activistas contra a construção no Jardim da Parada da estação de Campo de Ourique, inserida no plano de expansão da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara. Susana Morais, Suzana Marques, Margarida Vicente, que são membros do Movimento Salvar o Jardim da Parada, fundado com o propósito específico de contestar o traçado proposto para a obra, foram alvo de uma acção especial de vigilância por parte do Metro devido ao seu protagonismo nesta luta. Isso mesmo é referido no Plano de Comunicação deste projecto, incluído na documentação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (Recape), em consulta pública até 5 de Dezembro.

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