AstraZeneca celebra 25 anos a fazer bem à saúde
Em Portugal, a biofarmacêutica investiu mais de 25 milhões de euros em I&D. Sustentabilidade ambiental e melhorar a qualidade de vida e acesso a terapêuticas são objectivos para as próximas décadas.
Qual é o impacto de um quarto de século de investigação e desenvolvimento (I&D)? A AstraZeneca, que opera em mais de 100 países, deu, durante esse período, um contributo relevante para a melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo, com destaque para as doenças respiratórias, cardiovasculares e metabólicas e para o cancro. Fundada em 1999, em Cambridge, no Reino Unido, o papel da biofarmacêutica foi também muito visível e reconhecido, na nossa história recente, durante o combate à COVID 19.
“Têm sido 25 anos marcados por um compromisso contínuo com a inovação, a saúde e o bem-estar da população, reflexo da nossa aposta na promoção de um futuro mais saudável para as pessoas, a sociedade e o planeta”, diz Rosário Trindade, Corporate Affairs & Market Access Director da AstraZeneca Portugal que, a 21 de Novembro, organiza um encontro para celebrar os seus 25 anos a humanizar a ciência. Esta conferência, que se realiza na sede da AstraZeneca, em Barcarena, assinala também o Dia Mundial da Ciência (24 de Novembro).
Entre os oradores estão a country manager e CFO, Anna Graham, e Ian Storer (Hit Discovery and Head of Chemistry in Discovery Sciences da AstraZeneca). É esperada também a participação da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, para encerrar a sessão. Miguel Seabra, da Nova Medical School, e Carlos Almeida Pereira, do AICIB apresentarão a perspectiva dos desafios e contributos da ciência nos últimos 25 anos, enquanto Hélder Oliveira (da Faculdade de Ciências do Porto), Eduardo Marçal Grilo (antigo Ministro da Educação), Ana Noronha (Directora executiva do Ciência Viva), Luís Costa (Director do departamento de oncologia do Hospital de Santa Maria), João Nabais (Vice-reitor da Universidade de Évora) e Paulina Piairo (COO da RUBYnanomed) responderão à pergunta “o que esperar nos próximos 25 anos?”
Serão também apresentados os resultados de um estudo de percepção sobre o nível de conhecimento e interesse dos portugueses na Ciência, desenvolvido pela SPIRITUC, para a AstraZeneca Portugal. “A ciência orienta o nosso trabalho diário, sendo um eixo fulcral para fazer avançar o conhecimento, para melhorar a saúde, para alavancar o desenvolvimento tecnológico, para fomentar o crescimento da economia, para a melhoria da qualidade de vida e, sobretudo, para ajudar a enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais complexo e em constante mudança. Mas será que os portugueses têm consciência deste papel?”, questiona Rosário Trindade.
No caso concreto da AstraZeneca, refere: "somos, com orgulho, um parceiro activo da comunidade científica e são muitos os exemplos dessa parceria pioneira ao longo dos anos”, ajudando a fomentar a investigação e o conhecimento em saúde. Dois exemplos são paradigmáticos: o apoio aos estudos PORTHOS e EPI-ASTHMA permitiram conhecer a realidade nacional sobre a insuficiência cardíaca (revelando que mais de 90% das pessoas não tinham conhecimento que sofriam da doença) e a asma (tornando público que 7 em cada 10 adultos não tem esta doença controlada no nosso país).
Desde 2019, foram investidos, em Portugal, mais de 25 milhões de euros na área de I&D, decorrendo actualmente 37 ensaios clínicos e 29 estudos de geração de evidência local. Além disso, a Fundação AstraZeneca (FAZ) atribui, anualmente, uma bolsa de 35 mil euros para o melhor projecto de investigação translacional em oncologia desenvolvido em Portugal.
“Sabemos que a transformação da saúde, aqui em termos mais genéricos, só acontece através de trabalho cooperativo assente no estabelecimento de parcerias, pelo que tem sido sempre esse um dos nossos princípios orientadores”, refere a responsável da AstraZeneca, que em Portugal ocupa o pódio entre as farmacêuticas com melhor reputação, sendo também reconhecida como uma das melhores empresas para trabalhar. São cerca de 420 os colaboradores no país. A companhia foi considerada "Top Employer"pelo 5º ano consecutivo e reconhecida como a "Melhor Empresa para Trabalhar" pelo segundo ano consecutivo.
Com a sustentabilidade inscrita no seu ADN e baseada em três pilares (acesso aos cuidados de saúde, ética e transparência, protecção ambiental), a biofarmacêutica está também a trabalhar a sustentabilidade ambiental. Em Portugal, foram plantadas mais de 20 mil árvores e o edifício-sede conta com 795 painéis fotovoltaicos, usados também para carregar a frota automóvel, que é já totalmente eléctrica. Esta é uma área em que a AstraZeneca está empenhada, tendo como meta, até 2030, a redução para metade da sua pegada carbónica, e em 90% em 2045.
Rosário Trindade aponta outras ambições para os próximos 25 anos: “Continuar a ter um impacto positivo e diferenciador e a melhorar a vida das pessoas que vivem com doença, garantindo-lhes melhor qualidade de vida e melhor acessibilidade aos tratamentos de que necessitam, no momento adequado.”