Um purgatório no feminino: a vida numa escola (ainda) mista no Afeganistão
Com o regresso dos taliban ao poder, um dos primeiros alvos da sua visão teocrática centrou-se na Educação. Muitas escolas fecharam, mas há quem resista. Em Bamyan, subsiste um desses raros casos.
Khatira tem oito anos e acorda diariamente às 6h30. Pouco depois do pequeno-almoço, há trabalho a fazer para ajudar a sua família. Como o Outono está quase a chegar, dá um salto até à pequena floresta perto da sua casa para ir apanhar ramos pequenos que tombaram com o vento forte que se fez sentir durante a noite. Serão usados, mais tarde, para acender o fogão nos dias frios que aqui marcam tão vincadamente a estação invernal.
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