Serviço de protecção nas redes sociais da FIFA denunciou mais de 35 mil comentários

Mais de 30 milhões de publicações nas redes sociais foram analisadas.

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Comportamento online dos adeptos continua a ser marcado por insultos e discursos discriminatórios ADI WEDA / EPA
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O serviço de protecção nas redes sociais lançado pela FIFA em 2022, o SMPS, já denunciou 35.533 comentários desde então, protegendo 12.318 contas, de jogadores, técnicos e árbitros, segundo números hoje revelados por aquele organismo.

No Dia Internacional para a Tolerância, estabelecido pela UNESCO, a FIFA deu conta dos mais recentes números do SMPS, notando a cobertura dada a mais de seis mil jogadores, treinadores e árbitros ao longo de 18 torneios internacionais.

Ao todo, foram analisadas mais de 31 milhões de publicações, com 6,4 milhões de ‘posts’ escondidos e 35.533 denunciados “às plataformas relevantes” por conterem conteúdo considerado danoso.

Este ano, o SMPS foi alargado a todos os 211 países-membros da FIFA, tendo chegado às 18 competições abrangidas nos Jogos Olímpicos Paris2024, num projecto que arrancou com o Mundial2022, no Qatar.

“A FIFA tem estado completamente comprometida com responder a todas as formas de discriminação e continuaremos a investir no SMPS para alcançar a cobertura mais larga possível em múltiplas plataformas”, declarou o presidente do organismo de cúpula do futebol mundial.

Citado em comunicado, Gianni Infantino nota que a universalidade de acesso pelas 211 nações permite “garantir medidas protectoras, independentemente de as suas equipas jogarem em torneios FIFA ou não”.

Servindo para monitorizar o espaço ‘online’, em que proliferam insultos, ofensas e ameaças a jogadores, técnicos e árbitros, entre outras figuras do futebol, o SMPS pode ainda ser activado, pelos próprios, para moderar o tipo de conteúdo que é permitido figurar nas contas que tenham nas várias plataformas.