Na Rua de Santa Catarina, no Porto, chegam a ser porta sim, porta sim. São o que o presidente portuense Rui Moreira apelida de “lojas de fachada” que vendem sobretudo souvenirs; mas também podem ser pequenos minimercados, mercearias, barbearias, lojas de “bugigangas” ou acessórios para telemóveis e comunicações, como as descreve o deputado João Almeida, do CDS-PP. O partido que apoia o Governo (e Rui Moreira) vai mais longe que o presidente da Câmara do Porto: diz que “muitas destas lojas servem as máfias que as usam como plataformas rotativas de imigração ilegal” e quer que o executivo tome medidas para encerrar estas “empresas e lojas de fachada”, como recomenda num projecto de resolução entregue no Parlamento nesta semana.
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