Beatriz Batarda, João Canijo e Slow J entre vencedores de prémios Autores da SPA
Mário Cláudio, Artistas Unidos, Pedro Penim, Carminho, Sónia Baptista ou Carla Filipe também entre os premiados, numa lista que abrange várias áreas artísticas.
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) revelou esta sexta-feira a lista de vencedores dos Prémios Autores 2024, atribuídos anualmente e que incluem distinções nas áreas da literatura, teatro, música, televisão e outras áreas artísticas.
Na literatura, A Teoria das Nuvens, de Mário Cláudio, foi considerado o melhor livro de ficção narrativa, enquanto Emoção Artificial, de Jorge Gomes Miranda, venceu na poesia e Haja Paciência, de Gonçalo Viana, foi distinguido na categoria infanto-juvenil.
O prémio de melhor espectáculo foi atribuído a A Omissão da Família Coleman, dos Artistas Unidos, com encenação de Pedro Carraca, também colocado pelo Ípsilon no primeiro lugar do teatro de 2023. O galardão de melhor actriz foi para Rita Cabaço, em Equador, e o de melhor actor para João Pedro Vaz, em Tempestade Ainda, com o melhor texto português representado atribuído a A Farsa de Inês Pereira, de Pedro Penim. Este espectáculo de teatro valeu também a Joana Sousa a distinção para melhor cenografia.
Na dança, o prémio de melhor coreografia foi entregue a Sónia Baptista por Sweat, Sweat, Sweat (Conjunto de Pequenos Afrontamentos) e o de melhor bailarino a Luís Guerra, em Versa-Vice, de Tânia de Carvalho.
Quanto à música, Carminho venceu o prémio de melhor tema de música popular, com Praias Desertas, e João Caldas o melhor trabalho de música erudita, com Portfolio, enquanto Slow J foi premiado por Afro Fado na categoria de melhor trabalho de música popular.
Na rádio, o programa Prova Oral, de Fernando Alvim na Antena 3, foi distinguido como o melhor do ano, enquanto no cinema João Canijo arrecadou os prémios de melhor filme e de melhor argumento com Mal Viver.
Para o júri dos prémios da SPA, a melhor actriz no cinema foi Beatriz Batarda, pela brilhante prestação em Great Yarmouth: Provisional Figures, de Marco Martins, e o melhor actor foi Rui Morrison, em Sombras Brancas.
Na televisão, Primeira Pessoa, de Fátima Campos Ferreira na RTP, ganhou o prémio de melhor programa de informação, e, na ficção, Rabo de Peixe, de Augusto Fraga e Patrícia Sequeira, na Netflix, foi considerada o melhor programa. Já no entretenimento o prémio foi para Em Casa d'Amália, de José Gonçalez, também na RTP.
No que diz respeito às artes visuais, o prémio de melhor exposição foi para a antológica de Carla Filipe na Fundação de Serralves, In my own language I am independente (eleita pelo Ípsilon como melhor exposição de 2023) e o prémio de melhor trabalho de fotografia foi atribuído a José Bacelar, por Na Espuma dos Dias ou a Desesperada Arte de Viver, no Mira Fórum.