Retrato Huaco, de Gabriela Wiener: uma história íntima

Uma indagação lúcida sobre os efeitos do colonialismo e do racismo nas relações afectivas. Um bom exemplo de literatura pós-colonial.

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Em Retrato Huaco, Gabriela Wiener assina um belo exemplo de literatura pós-colonial Daniel Mordzinski
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A peruana Gabriela Wiener (n. 1975) é uma das vozes mais irreverentes, ousadas e provocadoras das letras hispânicas. As suas crónicas nos jornais El País e La Vanguardia tornaram-se notadas por ela quebrar alguns tabus e falar abertamente da sua intimidade. Retrato Huaco – romance semifinalista do Booker International Prize deste ano – é uma indagação lúcida acerca do amor, do ciúme, do desejo, da família (nas suas diferentes formas) e, sobretudo, dos efeitos do racismo e do colonialismo nas relações afectivas com os outros e com o próprio corpo.

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