Desigualdade salarial: 70% dos casos não têm explicação em dados objectivos

O novo Observatório Género, Trabalho e Poder compromete-se a sistematizar e a divulgar dados que contribuam para acabar com o fosso salarial entre homens e mulheres.

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Mulheres têm, geralmente, maior representatividade em empregos menos remunerados, como o cuidar dos outros ou a limpeza Miguel Manso (Arquivo)
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O diferencial remuneratório entre homens e mulheres continua a ser elevado em Portugal, agravando-se, em desfavor da mulher, nas faixas etárias mais elevadas e quando estão em causa trabalhadoras com um nível de escolaridade superior. Além disso, uma análise aos diferentes factores objectivos que podem ajudar a explicar a existência desse diferencial, apenas responde a 29,2% dessa desigualdade, ficando por explicar 70,8%. E isto “sugere a existência de desigualdades estruturais em função do género”, alerta-se no Barómetro do Diferencial Remuneratório entre Homens e Mulheres (Gender Pay Gap), lançado esta quinta-feira, Dia Nacional da Igualdade Salarial.

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