É um equilíbrio difícil: os argumentos socialistas para justificar o apoio do PS-Madeira (PS-M) à moção de censura do Chega ao Governo de Miguel Albuquerque têm vindo a ser trabalhados de modo a que a estrutura socialista nacional não sofra consequências políticas com o episódio madeirense. A decisão de Paulo Cafôfo votar a favor contraria claramente Pedro Nuno Santos, que defendeu na passada semana, a propósito do caso de Loures, que os socialistas não devem viabilizar qualquer moção do Chega. Porém, a cúpula do PS lava as mãos de tal decisão, alegando com a autonomia regional do partido madeirense e realçando que o partido votou contra o Programa de Governo e o orçamento regional de Albuquerque.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.