PS refugia-se na autonomia para justificar duplo critério sobre Chega

Socialistas madeirenses vão ajudar o Chega na moção de censura a Albuquerque, furando a linha vermelha ao partido. Antigo líder regional critica falta de iniciativa: moção devia ser feita pelo PS.

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Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista, e Paulo Cafôfo , líder do PS-Madeira, no 21.º Congresso Regional do PS Madeira, em Janeiro de 2024 HOMEM DE GOUVEIA
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É um equilíbrio difícil: os argumentos socialistas para justificar o apoio do PS-Madeira (PS-M) à moção de censura do Chega ao Governo de Miguel Albuquerque têm vindo a ser trabalhados de modo a que a estrutura socialista nacional não sofra consequências políticas com o episódio madeirense. A decisão de Paulo Cafôfo votar a favor contraria claramente Pedro Nuno Santos, que defendeu na passada semana, a propósito do caso de Loures, que os socialistas não devem viabilizar qualquer moção do Chega. Porém, a cúpula do PS lava as mãos de tal decisão, alegando com a autonomia regional do partido madeirense e realçando que o partido votou contra o Programa de Governo e o orçamento regional de Albuquerque.

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