Plataforma de Direitos das Mulheres apoia denunciantes de Boaventura que vão a tribunal

Organização frisa que quebra gradual do “pacto de silêncio” em torno do assédio enfrenta obstáculos legais. Quatro investigadoras em tribunal sexta-feira por “protecção da honra” do sociólogo.

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Um protesto anti-assédio no ensino em Coimbra PAULO NOVAIS/Lusa
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Na sexta-feira, o pedido de tutela de personalidade do sociólogo Boaventura de Sousa Santos para “protecção do seu bom-nome e honra” na sequência das acusações de assédio sexual e moral no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra vai a julgamento. As visadas são as quatro mulheres que deram o nome como vítimas dos seus alegados actos, algumas das quais investigadoras no activo no CES, que obtiveram já o apoio público do Colectivo de Vítimas constituído em torno do caso, mas também, esta quarta-feira, da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e das 31 organizações que a integram. “Solidariedade”, diz a plataforma, com “as sobreviventes” e contra o “segredo muito público” do assédio sexual.

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