Relaxar
Um mundo de gente boa, à faca e com alguma lata
Sugestões para cozinhar, comer, beber, ler, ouvir e passear.
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Como relaxar
Primeiro, um jantar à mesa, em família. Está provado (e comprovado pela pandemia) que fortalece a harmonia do lar. Dores nas costas? Problemas de sono? Umas boas sessões de ioga podem ajudar.
Juntamos umas dicas para lidar com a ansiedade, um pouco de lata – de preferência, com ar premium (!) – e estamos em ponto de descontracção.
Feitas as malas para Melides, rumamos a um lugar que já foi estrumeira e que é hoje um hotel de charme e luxo, com a assinatura de Louboutin.
Perto de Viseu, espera-nos um encanto diferente: uma quinta com terroir, que brinda os hóspedes com a tranquilidade, a história secular e a hospitalidade do campo.
Por onde andar
Robson Jesus foi "da favela de Osasco para o livro dos recordes" por ter sido o mais rápido a visitar os países todos – percurso em que encontrou "mais pessoas boas do que más". Já está outra vez de mochila às costas, agora para embarcar na maior viagem de comboio.
Nos carris vai andar também o Vouguinha, a apitar como comboio de Natal. Em Lisboa, o eléctrico da Carris também entra na linha das boas festas.
Ainda na linha Vouga, mas a dar ao pedal na ecopista construída sobre o antigo ramal ferroviário, descobre-se um traçado carregado de experiências paralelas.
Para quem gosta de caminhar, o paraíso está na vizinhança (garantia de uma leitora): Camí de Ronda, na Costa Brava espanhola.
Um pouco mais longe, revela-se um Quénia sem pressa, entre uma utopia alquímica, a terra dos maasai e um mundo à parte chamado Lamu.
O que comer
Duas toneladas de chícharos para comer em Leiria, toda a espécie de míscaros para provar (e apanhar, conhecer e aplicar) em Alcaide e ordem para fugir dos ultraprocessados (e outros inimigos).
Está a mesa posta para dias que também se alimentam de "certos cuidadinhos para incertos tremocinhos" e de sabores raianos reunidos em 70 receitas servidas em 40 restaurantes.
A próxima notícia é de cortar à faca. Aliás, Três Facas. Receberam-nas José Avillez e Hans Neuner, em prémios que os colocam entre os melhores chefs do mundo.
Duas delas foram para João Oliveira, que em Portimão sonha com a segunda estrela Michelin enquanto dá a saborear o Algarve no menu do renovado Vista.
Em Matosinhos, o desafio é outro: manter a reputação dos restaurantes clássicos na passagem de testemunho de geração em geração.
O que beber
A todos um feliz cocktail! Eis a arte da mixologia traduzida em três receitas para festas, incluindo as natalícias.
Quanto à carta de vinhos, sugere um belíssimo rosé – o néctar que mais se destaca entre quatro referências Valle de Passos –, um branco cheio de garra, outro fresquíssimo, um alfrocheiro gastronómico e francamente bom, e um champanhe de um outro patamar.
Pedro Garcias detêm-se sobre a eterna dúvida: qual é o melhor vinho para acompanhar o arroz de cabidela (se é que existe)?
O que ver
Às salas de cinema – ainda a tremer depois de Terrifier 3 – chegam um Twilight de autor, O Jovem Xamã e um filme falhado e fascinante de Jacques Audiard, entre outras estreias.
Gatos à deriva, liberdade e utopias feministas projectam-se no Cinanima, em Lisboa, onde também decorre o Leffest. No Porto, a Mostra de Cinema Anti-Racista foca-se em histórias de ocupação – e na palestiniana em particular.
No pequeno ecrã, enquanto os comediantes dos programas da noite tentam desencantar um lado positivo da vitória de Trump, temos burrice, tristeza e piada em Rap World, de e com Conner O’Malley.
O que ler
"Os psicopatas não aparecem nas consultas" – palavra do psiquiatra João Carlos Melo, à medida que mergulha nos Lugares Escondidos da Mente. Inquietante é também a mulher à beira do abismo que Tove Ditlevsen retrata n’Os Rostos.
Para Paolo Giordano, autor de Tasmânia, a preocupação é outra: como reconstruir a esperança face à catástrofe ambiental? Já Paulo Barros propõe A Cura do Avesso, por meio da poesia.
Do espaço avista-se Orbital, de Samantha Harvey, que venceu o Booker Prize de 2024. Do passado português, Camões e o programa oficial de celebração dos 500 anos do seu nascimento.
Para o final guardamos, para os pequenos leitores, uma visão poética da escola, esse lugar "onde tudo se mistura e entrelaça".
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