Passagem de ano: Hotéis do Algarve esperam subida na ocupação

Associação de hotéis algarvios aponta ocupação “acima dos 80%”, “ligeiramente acima” do ano passado. Mas “só em uma ou duas noites”. Com vários hotéis fechados, ocupação não passa os 30% nesta época.

Foto
O espectáculo de 2023 em Albufeira, um dos epicentros das celebrações CM Albufeira/Abel Simões
Ouça este artigo
00:00
01:43

Os hoteleiros algarvios prevêem uma ligeira subida na taxa de ocupação dos hotéis para o período da passagem de ano, comparativamente a 2023, "mas sem grande impacto no turismo", estimou esta quarta-feira o presidente da principal associação hoteleira regional.

"Perspectivamos que a ocupação fique ligeiramente acima dos 80% registados no ano passado nas unidades que vão estar abertas para esse período", disse à agência Lusa o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

De acordo com Helder Martins, ao contrário do Natal, "uma festa vivida mais em casa e em família e sem impacto no alojamento turístico", a passagem de ano "atrai mais pessoas à região, mas não é isso que vai alterar o mês".

"Esta é a época mais baixa do ano, são meses com taxas de ocupação no alojamento de cerca de 30%, aumentando ligeiramente para a passagem do ano, mas só em uma ou duas noites, o que não é expressivo", notou.

Contudo, adiantou, os hoteleiros perspectivam "para esse curto período, um ligeiro aumento em relação ao ano passado".

Segundo o dirigente, os aumentos previstos reflectem-se, sobretudo, nas unidades que oferecem pacotes de estadia e animação, bem como nos concelhos que promovem animação de rua.

"São ofertas que atraem as pessoas e que têm algum impacto no alojamento nas unidades que vão funcionar nesse período", sublinhou o presidente da AHETA.

Helder Martins disse "desconhecer ainda a taxa de reservas" para a época festiva, adiantando que as mesmas "começam a ter procura quando as unidades anunciam o programa de animação e, depois, as de última hora", ou seja, na semana anterior ao fim do ano.

"É um período mais procurado pelo mercado nacional, mas que se resume a uma estadia curta e, pela experiência que temos, sem grande impacto no turismo na região", concluiu.