Roy Haynes (1925-2024), o lendário baterista jazz que atravessou o tempo, sempre no tempo certo
Chegou a Nova Iorque nos anos 1940 e não mais parou. Tocou com Charlie Parker, John Coltrane, Miles Davis ou Sarah Vaughan, assinou obra a solo de relevo. Morreu em Nova Iorque, aos 99 anos.
Era um dos últimos representantes vivos da geração que não só esteve lá, como ajudou a construir essa revolução no jazz a que chamaram bebop. Era um baterista de uma impressionante vitalidade e longevidade, fiel às raízes mas de uma insaciável curiosidade, incorporando no seu estilo o novo que ia surgindo década após década. Roy Haynes, alcunhado Snap Crackle (algo como “crepitar inesperado”) pela forma enérgica e surpreendente como tocava bateria, morreu esta terça-feira em Nassau County, Nova Iorque, aos 99 anos.
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