Rita Ribeiro despe as suas várias peles no Teatro Variedades

Num espectáculo autobiográfico que comemora os seus 50 anos em palco, e que está em cena até dia 17 em Lisboa, a actriz rodeia-se da família e das personagens da sua carreira. Para tentar chegar a si.

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Rita é a revisitação de uma vida de teatro: não em jeito de ponto final, mas de fim de ciclo josé frade
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Há uns cinco anos, Rita Ribeiro teve um sonho. “Meio sonho, meio pesadelo”, concretiza a actriz. Nesse cenário criado pelo seu subconsciente, via-se a tirar uma série de casacos, sem ser capaz de se encontrar. Desembaraçava-se de roupas, de sinais de quem era, mas nem por isso chegava a uma qualquer nudez que expusesse a sua verdade. É desse sonho que nasce Rita, o espectáculo autobiográfico que está em cena até domingo, dia 17, no Teatro Variedades, em Lisboa, em comemoração das cinco décadas da sua carreira. E é por isso que o texto de Sandra José, construído a partir de conversas com a actriz, a põe sozinha em palco, rodeada de personagens e fantasmas, de memórias e histórias desde que se estreou profissionalmente em 1974. E é também por isso que vemos Rita Ribeiro sozinha. Mais ou menos – porque tem a companhia do músico João Dinis ao piano e os vários vestidos que remetem para tantos dos momentos mais marcantes da sua vida artística.

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