A justiça "não interpretou bem" os dados conhecidos sobre o surto de legionella de Vila Franca de Xira, que, em Novembro de 2014, infectou 403 pessoas e matou pelo menos 12. O epidemiologista Filipe Froes e o especialista em saúde pública Mário Durval convergiram este sábado, durante uma sessão evocativa das vítimas daquele que foi o terceiro maior surto mundial daquela bactéria que origina pneumonias e infecções respiratórias graves, que, além das 73 vítimas que receberam uma indemnização, deviam ter sido consideradas no processo de compensações as restantes 330 vítimas reconhecidas pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) que não tinham a estirpe contaminante identificada.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.