Vítimas do surto de legionella em Vila Franca de Xira admitem recorrer ao Tribunal Europeu

Especialistas em saúde Pública Filipe Froes e Mário Durval consideram Justiça portuguesa é “lenta” e Associação de Vítimas admite recorrer ao Tribunal Europeu

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Surto de legionella em Vila Franca de Xira teve origem numa torre de refrigeração da Fábrica de Adubos Portugal (ADP Fertilizantes) Miguel Manso (arquivo)
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A justiça "não interpretou bem" os dados conhecidos sobre o surto de legionella de Vila Franca de Xira, que, em Novembro de 2014, infectou 403 pessoas e matou pelo menos 12. O epidemiologista Filipe Froes e o especialista em saúde pública Mário Durval convergiram este sábado, durante uma sessão evocativa das vítimas daquele que foi o terceiro maior surto mundial daquela bactéria que origina pneumonias e infecções respiratórias graves, que, além das 73 vítimas que receberam uma indemnização, deviam ter sido consideradas no processo de compensações as restantes 330 vítimas reconhecidas pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) que não tinham a estirpe contaminante identificada.

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