Quando param os políticos de serrar o galho em que estão sentados?
Ao sentirem-se excluídos do sistema, as pessoas acabam por ter, como catarse, a fuga para o voto naqueles que usam um discurso populista, radical, extremista, anti-sistema.
Quarta-feira, o país político acordou com a inédita publicação de um artigo de opinião, no PÚBLICO, intitulado “Em defesa da honra do PS”, assinado por três figuras de peso na história do PS, José Leitão, fundador do partido, Pedro Silva Pereira, antigo ministro e ex-eurodeputado, e António Costa, antigo ministro, ex-primeiro-ministro e presidente indigitado do Conselho Europeu. O artigo insurgia-se contra as afirmações do presidente da Câmara de Loures e líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), Ricardo Leão, proferidas numa reunião camarária, na quarta-feira da semana anterior – e que foi notícia na sexta –, em que o PS aprovou uma moção, apresentada pelo Chega, para que fosse retirado o direito a habitar casas camarárias a condenados pelos tribunais, no âmbito de distúrbios públicos.
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