Quando na preparação da viagem falei a um guia queniano da minha intenção em ir a Lamu, a reacção oscilou entre o desinteresse e a curiosidade: “Mas há alguma razão para querer ir lá?”. Certamente que não para a esmagadora maioria dos turistas que visita o Quénia, programados para se sentarem ora nos bancos dos jipes nos safaris, ora nas chaise longue das praias da costa. Fico em Shela, três quilómetros a sul de Lamu, no Banana House, espaço acolhedor com um spa e aulas de yoga, onde um cuidado jardim alberga uma piscina cuja água permanece invariavelmente acima dos 20 graus.
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