Trabalhadores protestam em Lisboa e Porto por aumentos dos salários e pensões

Em Lisboa, a concentração está prevista para as 15h no Cais do Sodré e termina nos Restauradores, enquanto no Porto está prevista para as 10h na Praça da República e termina na Praça dos Leões.

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A CGTP exige um aumento salarial de pelo menos 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores a partir de Janeiro Daniel Rocha
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Milhares de trabalhadores vão manifestar-se este sábado em Lisboa e no Porto, numa concentração convocada pela CGTP, para reivindicarem aumentos dos salários e das pensões.

Em Lisboa, a concentração está prevista para as 15h no Cais do Sodré e termina nos Restauradores, enquanto no Porto está prevista para as 10h na Praça da República e termina na Praça dos Leões.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral da CGTP disse esperar "uma grande manifestação nacional", explicando que o protesto é dirigido tanto ao sector público como ao privado e marca o fim de "um mês de mobilização, de reivindicação e de luta com centenas de plenários" sob o mote “Aumentar os salários e as pensões/Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado/Resolver os problemas do País”.

Para assegurar a participação dos trabalhadores que trabalham ao fim-de-semana, foram emitidos vários pré-avisos de greve, como é o caso do sector do comércio, escritórios, o sector da indústria ou da hotelaria.

À Lusa, Tiago Oliveira avisou ainda que a CGTP vai estar "muito atenta" à discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e que "mediante aquilo que for a avaliação" decidirá "a necessidade ou não de continuar a acção" de luta, não descartando, assim, novos protestos ou até greves.

No caderno reivindicativo, a CGTP exige um aumento salarial de pelo menos 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores a partir de Janeiro do próximo ano, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos actuais 820 euros para 1000 euros.

De notar que o acordo assinado em sede de Concertação Social entre a UGT, as quatro confederações empresariais e o Governo, prevê que o salário mínimo nacional suba para 870 euros em 2025. A CGTP ficou de fora do acordo.