Costa ainda não meteu os papéis para a reforma e Montenegro não pensa em remodelação

Numa conversa moderada por Sónia Sapage, Susete Francisco e São José Almeida comentam três temas actuais: o caso de Ricardo Leão, as gaffesde Margarida Blasco e os efeitos políticos da crise no INEM.

Numa semana marcada pela eleição de Donald Trump, houve vários temas quentes a nível doméstico. Um deles foi o regresso de António Costa, que reapareceu para comentar um tema de actualidade. Ricardo Leão, autarca de Loures, disse que os moradores de bairros sociais condenados por desacatos deviam ser despejados “sem dó nem piedade”. Foi alvo de muitas críticas, mas o mau momento foi desvalorizado por Pedro Nuno Santos, e isso não caiu bem a António Costa.

O ex-primeiro-ministro acabou por escrever um artigo no PÚBLICO com Pedro Silva Pereira e com José Leitão – cujo título era “Em defesa da honra do PS”. Nesse artigo, os três lembravam que “enfrentar o Chega exige firmeza nos princípios”, mas não só. Numa crítica directa a Pedro Nuno Santos, diziam também: “Quando um dirigente socialista ofende gravemente os valores, a identidade e a cultura do PS, não há calculismo tacticista que o possa desvalorizar.”

Mas se do lado do PS, Ricardo Leão animou a semana, do lado do Governo houve duas ministras debaixo de fogo: Margarida Blasco, da Administração Interna, e Ana Paula Martins, da Saúde.

No caso da Saúde, estava a decorrer há uma semana a greve às horas extras no INEM e o sindicato do sector queixava-se que nunca tinha conseguido falar com a ministra. Até que houve sete mortes que podem estar (ou não) relacionadas com atrasos no socorro e o Presidente da República decidiu envolver-se.


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