Saída de médicos do Amadora-Sintra deixa serviço de cirurgia em risco

Com pelo menos dez saídas, dificilmente o serviço terá idoneidade para formação e internos terão de ser desviados. Avaliação da capacidade formativa compete à Ordem. Hospital admite adiar cirurgias.

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Na passada sexta-feira, a ULS informou INEM que o serviço de cirurgia não podia aceitar doentes encaminhados pelos CODU porque só tinha dois elementos Nuno Ferreira Santos
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O alerta é feito pelo presidente da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos: o serviço de cirurgia geral da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra pode vir a ficar reduzido a seis especialistas e perder a capacidade de formar novos clínicos. Isto se não forem contratados mais médicos para substituir as dez saídas de cirurgiões que já aconteceram. O director do serviço, que já apresentou a demissão, irá sair no final do ano e mais um médico entregou o pedido de demissão, confirmou a ULS.

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