A reforma aos 40 vale mesmo a pena? Os problemas do movimento FIRE

Neste episódio, mergulhamos numa das maiores modas financeiras da Internet. Conversamos com Rita Piçarra, ex-CFO da Microsoft Portugal, que se reformou aos 44, e descobrimos como foi o primeiro ano.

No final da década passada, a Internet estava cheia de histórias de pessoas que tinham conseguido reformar-se mais cedo do que o normal. Bem mais cedo.

A maioria dos exemplos era norte-americana. Pessoas que viviam os primeiros anos de carreira de forma extremamente frugal, a poupar ao máximo, com o objectivo de aos 30, 40 anos, passarem a viver só do retorno dos seus investimentos.

A comunidade autodenominou-se FIRE: Financial Independence Retire Early – em português, “independência financeira, reforma antecipada”.

Mas mais recentemente começámos a assistir a uma tendência inversa: pessoas que atingiram a independência financeira, que se reformaram muito cedo… e acabaram por se arrepender da decisão.

Mas como assim? Agora que o FIRE está a produzir resultados, com cada vez mais jovens reformados, sobretudo nos Estados Unidos, porque é que o movimento está a esmorecer?

Neste episódio de #ComoAssim, mergulhamos nas contradições de uma das maiores modas financeiras da Internet.

Conversamos com Rita Piçarra, ex-directora financeira da Microsoft Portugal, que se reformou aos 44 anos, e com Inês Correia, influenciadora na área das finanças pessoais que durante anos lutou para atingir o FIRE, mas acabou por desistir do objectivo.


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