Vitória dominou, facilitou, complicou mas no fim triunfou

Os vimaranenses estiveram na frente do marcador por dois golos, mas deixaram o opositor aproximar-se perigosamente

Foto
O Vitória está a realizar uma carreira perfeita na Liga Conferência HUGO DELGADO / LUSA
Ouça este artigo
00:00
02:24

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O Vitória de Guimarães prolongou nesta quinta-feira a sua história perfeita na Liga Conferência. Na “cidade berço”, frente ao emblema checo do Mlada Boleslav, a equipa minhota venceu por 2-1 e estendeu para nove os jogos a ganhar na prova europeia.

O jogo chegou a parecer fácil para os vimaranenses, em especial no primeiro tempo. Frente a um opositor de qualidade claramente inferior, a equipa treinada por Rui Borges impôs-se com naturalidade e foi também de forma natural que chegou à vantagem e a dilatou. Só que a partir desse momento o Vitória começou a complicar, o nervosismo foi-se instalando, começaram a surgir lances de perigo junto da sua baliza e erros incompreensíveis.

O resultado foi o golo do Mladan e uma tremedeira desnecessária que só passou nos minutos finais do encontro, período em que os vitorianos podiam ter sentenciado de vez a partida mas não o conseguiram fazer. Do mal o menos, o resultado não voltaria a alterar-se e os três pontos ficaram assegurados.

Rui Borges procedeu a várias mexidas no “onze” mais habitual do Vitória, alterando seis peças e promovendo mesmo a estreia absoluta do central espanhol Óscar Rivas.

Mas essas mudanças não se reflectiram no desempenho da equipa que, desde cedo, começou a mandar no jogo. Tiago Silva, num remate à barra aos 31’, protagonizou o momento mais perigoso até essa altura, depois de uma sucessão de cantos sem perigo, mas que davam um sinal de como os vitorianos dominavam as operações.

O Mlada ainda obrigou Bruno Varela, na sequência de um canto, a uma defesa muito complicada (34’), mas esse lance foi uma excepção. E pouco depois Kaio César foi derrubado por Fulnek na área checa (39’): penálti que Tiago Silva converteu.

Na segunda parte, o Vitória manteve a sua superioridade e o guarda-redes Trmal negou o golo a Chucho Ramirez (50’), mas dez minutos depois, um canto permitiu a Óscar Rivas ter uma estreia de sonho e fazer o 2-0.

O Vitória tinha o jogo na mão, mas aos poucos foi perdendo a concentração. Começaram a surgir erros individuais, cruzamentos perigosos para a área de Bruno Varela e, num desses erros — no caso de Borevkovic — o Mlada marcou.

Com cerca de 20 minutos ainda para jogar, a equipa checa creditou que era possível chegar ao empate e durante algum tempo o Vitória andou perdido no campo. Mas aos poucos, e com as substituições operadas por Rui Borges, a serenidade regressou e foi por pouco que o emblema português não sentenciou de vez a partida antes do apito final.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários