Ruído do protesto já se faz ouvir nas avenidas de Maputo onde vive a elite da Frelimo

Mondlane convocou uma marcha para esta quinta-feira para finalizar a semana de paralisação de Moçambique. Pelo menos 20 manifestantes foram mortos a tiro em seis dias de protestos.

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Manifestação de médicos e profissionais de saúde na terça-feira, em Maputo Luísa Nhantumbo / LUSA
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As panelas também batem nas casas da elite moçambicana. O protesto ensurdecedor que tem tomado as noites da capital, com o bater de tachos e o sopro de vuvuzelas, pedido pelo candidato opositor Venâncio Mondlane, que denunciou uma enorme fraude eleitoral no sufrágio de 9 de Outubro, fez-se ouvir também na Avenida Julius Nyerere, na capital moçambicana. Sinal “muito significativo”, como escreveu o Canal de Moçambique, porque ali é “onde vive a elite da capital: os funcionários das multinacionais, os banqueiros, empresários, dirigentes de topo e a alta-roda da sociedade maputense”.

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