Empresa anda desde os anos 90 a tentar construir dois parques subterrâneos em Lisboa

Direitos adquiridos previam criar estacionamentos na Praça Paiva Couceiro e na Rua Marquês da Fronteira. Mas “vicissitudes várias” impediram objectivo. Agora, câmara quer resolver assunto até 2031.

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A Câmara de Lisboa e a empresa têm procurado, nas últimas duas décadas, soluções para construirem os dois parques aprovados na década de 1990 Paulo Ricca
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São contratos que vêm de um tempo em que o parque automóvel português era muito menor do que hoje, mas também de uma era em que a forma de pensar a mobilidade e a organização do espaço público nas cidades era bem diferente. Resultado de decisões tomadas pela Câmara Municipal de Lisboa, entre 1993 e 1999, uma empresa de gestão de estacionamento automóvel tenta, desde então, e sem sucesso, concretizar os seus direitos adquiridos de construção e exploração de dois parques subterrâneos inicialmente pensados para a Praça Paiva Couceiro e para a Rua Marquês da Fronteira. Mas tal objectivo tem sempre esbarrado em imponderáveis e a busca de localizações alternativas não se tem revelado fácil.

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